Na manhã desta segunda-feira (22), foi adiada, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mais uma vez, a primeira votação da reforma previdenciária dos servidores estaduais. Não houve consenso entre os parlamentares para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2020, que trata do Regime Próprio da Previdência Social (RPPS).
O projeto altera a idade mínima de aposentadoria para os servidores públicos de todos os cargos efetivos e membros dos Poderes e órgãos autônomos de Mato Grosso. Com a nova regra, os homens passam a se aposentar a partir dos 65 anos de idade e as mulheres a partir de 62. A PEC define ainda que a aposentadoria compulsória se dê aos 75 anos de idade.
Antes da votação, onde o parlamentar votou contra a reforma, que ele chama de “a PEC da escravidão” para os funcionários públicos de MT, Elizeu Nascimento (DC) usou, mais uma vez as redes sociais para fazer duras críticas contra Mauro Mendes (DEM), e, desta vez, ainda acusou o governador de estar chantageando os deputados, ameaçando não pagar as emendas parlamentares para os que votarem contra a Proposta de Emenda à Constituição.
“Meu voto é contra, estou ao lado do servidor. Com um governo sem palavras não há acordo, nem mesmo sob ameaças de não ter minhas emendas impositivas liberadas”, disse o parlamentar.
A votação, que foi adiada pela 4ª vez, ficou para a próxima sessão, que ocorre na quarta-feira 24).
Por Gabriela Von Eye
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